MONÓLOGO FELINO
Lembrando meus ancestrais e o passado
O que faziam e o que faço agora
Me empanturro e aqui faço hora
Não caminho no cimo do telhado
Não aprendi a caça aos roedores
Tampouco a quaisquer outros vertebrados
Ingiro alimentos importados
Desfruto de afagos e langores
Usufruo de regalias sem fim
Novos tempos me garantem mordomia
Sei, jamais serei couro de tamborim!
Partilho esse espaço com senhoras
Enquanto se realiza a digestão
Durmo e sonho com o correr das horas
Enéas
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